sexta-feira, 27 de maio de 2011

Semana Integrada de Cursos - Arquitetura e Engenharias

A Unipac Bom Despacho promoveu durante os dias 23, 24, 25 e 26 de maio a Semana Integrada dos Cursos de Arquitetura e Urbanismo, Engenharia Civil, Engenharia Ambiental e Sanitária, Agronomia, Engenharia de Telecomunicações.
Durante o evento foram promovidas diversas atividades como palestras, mini-cursos, mesas redondas, exposições e mostras de trabalhos desenvolvidos pelos alunos.
Dentre os trabalhos, foram apresentadas as intervenções dos alunos do 1º Período cujo tema era os sentidos humanos e também o Sexto Sentido, que foi o tema do meu grupo.

Painel Sexto Sentido

Paladar

Tato

Audição

Visão

Olfato

Olfato

Tato


domingo, 15 de maio de 2011

Inhotim

O instituto inhotim caracteriza-se por oferecer um grande conjunto de obras de arte expostas a céu aberto ou em galerias temporárias e permanentes, situadas em um jardim Botânico, de rara beleza. O paisagismo teve a influência inicial de Roberto Burle Marx e em toda a área são encontradas espécies vegetais dispostas de forma estética, em terreno que conta com cinco lagos e reserva de mata preservada. É uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público. Além desses espaços de fruição estética e de entretenimento – que lhe garantem um lugar singular – desenvolve também pesquisas na área ambiental, ações educativas e um significativo programa de inclusão e cidadania para a população do seu entorno. O Instituto Inhotim foi idealizado pelo empresário Bernardo Paz em meados da década de 1980 e, 1984 o local recebeu a visita do renomado paisagista Roberto Burle Marx, que apresentou algumas sugestões e colaborações para os jardins. Desde então, o projeto paisagístico cresceu e passou por várias modificações. A propriedade particular foi se transformando com o tempo. Começava a nascer um grande espaço cultural, com a construção das primeiras edificações destinadas a receber obras de arte contemporânea. Ganhava vida também o rico acervo botânico, consolidado a partir de 2005 com o resgate e a introdução de coleções botânicas de diferentes partes do Brasil e com foco nas espécies nativas.
Fonte:WWW.inhotim.org.br



Doug Aitken


Ao longo de uma década, Aitken tem desenvolvido um conjunto de obras que revelam as mudanças e contradições da época em que vivemos, tema que tem pautado grande parte seus trabalhos, e no qual Sleepwalkers se insere – a narrativa não linear, alienação, a condição humana para com o espaço físico e arquitectónico. Em i am in you, também uma video-instalação, é mostrada uma menina que dorme dentro de uma casa pré-fabricada transportada ao longo de uma autoestrada. Nas obras de Aitken, todo um discurso visual é montado, discutindo a temática enunciada acima, e, só através de uma leitura individual dos elementos retratados e compreendendo o seu contexto espacial e social – o detalhe narrativo – é possível entender em pleno as obras por ele realizadas. Doug Aitken, nasceu na Califórnia, Estados Unidos da América em 1968. estudou na Marymount College, Califórnia, e prosseguiu os estudos em 1987 tirando um Bacharelato em Belas Artes no Art Center College of Design em Pasadena, onde se formou em 1991.O Tema central, tem sido a exploração da relação entre o indíviduo e aquilo que o rodeia, um tema tradicional que Aitken renovou, com originalidade e força. Até a organização de Sleepwalkers (2007), uma video-instalação monumental nas paredes exteriores do MoMA (Museum of Modern Art), e que veio a tornar-se a sua obra mais conhecida, Aitken era reconhecido pelas suas obras de video-instalação multi-ecrã como electric earth (1999) que ganhou o prémio internacional da Bienal de Veneza em 1999 e i am in you (2000). Em todas elas Aitken aplica aquilo a que ele chama de “Broken Screen”, os diferentes ecrãs são utilizados de forma a expandir os limites do cinema enquanto meio, dando a hipotesse ao observador em escolher o ponto de vista que quer tomar, fazendo da obra uma espécie de imagem refractada de uma realidade como aquela de um caleidoscópio.

Helio Oiticica

Hélio Oiticica foi um dos mais criativos artistas plásticos brasileiros. A síntese de sua obra são seus belos "Parangolés" (1964): capas, estandartes ou bandeiras coloridas de algodão ou náilon com poemas em tinta sobre o tecido a serem vestidas ou carregadas pelo ator/espectador, que passa a perceber seu corpo transformado em dança. Quase uma poesia, pois a obra de arte só se revela quando alguém a manuseia, a movimenta. Como bem definiu o poeta Haroldo de Campos, o "Parangolé" é uma "asa-delta para o êxtase". Carioca anarquista, Oiticica transitou entre os morros do Rio de Janeiro e os Estados Unidos, onde morou de 1948 a 1950, época em que se mudou com a família, e a partir de 1970, quando foi para Nova York. Aluno de Ivan Serpa, iniciou sua trajetória artística ligado às experiências concretas e neoconcretas. Das pinturas em guache sobre cartão, saturadas de cor e sem perspectivas, rompeu com o conceito tradicional de quadro e elaborou os "Monocromáticos" ou "Invenções" (1958-1959): placas de madeira que recebem várias camadas de tintas e dispostas na parede aleatoriamente. Cada vez mais desejoso de integrar a arte à experiência cotidiana, passou a propor a participação do espectador pela vivência visual, em obras como os "Bilaterais" e os "Relevos Espaciais" (1959): placas de madeira pintadas e suspensas por fios presos no teto; e os "Núcleos" (1960-1963): placas de madeira pintadas em sua dupla face e penduradas no teto por um suporte de madeira. Os primeiros parangolés são construções em madeira a serem penetradas pelo espectador, que caminha sobre areia, toca em objetos, escuta ruídos etc. Os segundos, recipientes de diversos materiais, como madeira, vidro, lata e plástico, contêm elementos como areia, pedra e carvão colorido, que devem ser manipulados.



Miguel Rio Branco

Miguel Rio Branco tem seu nome predominantemente ligado à fotografia, mas seu trabalho se expande também pelas instalações e pinturas. No entanto, é nas fotos que se encontra o cerne de sua construção poética. A questão do olhar permeia toda sua obra. Há uma clara escolha por personagens e objetos marginais nas suas fotografias. Ao descentrar, ao deslocar sua objetiva para fora do centro, cada corpo e objeto fotografado trazem sempre as cicatrizes da existência e de sua dura passagem pelo mundo. Muito do drama que encontramos em suas imagens deriva de um uso todo singular da luz e da cor. Miguel Rio Branco é um dos maiores poetas da cor da arte contemporânea. Suas fotos não são, de forma alguma, factuais, atuam no campo da poesia. Objetos e pessoas gozam do mesmo estatuto formal na obra de Miguel. Mas esse horizonte não é traçado numa perspectiva formalista; ao contrário: os objetos se emancipam e vibram energicamente como coisas porque estão imantados dos usos que deles fazem os seres humanos. É como mediadores de relações humanas, e não simples instrumentos passivos, que eles se inscrevem na obra do artista Miguel Rio Branco. Miguel Rio Branco é de um dos artistas nacionais com maior projeção no exterior, com obras no acervo de coleções públicas e particulares europeias e americanas, e no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro; Museu de Arte Moderna de São Paulo; o Museu de Arte de São Paulo; Centro George Pompidou, em Paris; o San Francisco Museum of Modern Art; o Stedelijk Museum, em Amsterdam; o Museum of Photographic Arts of San Diego e no Metropolitan Museum de Nova York. No Centro de Arte Contemporânea Inhotim (MG) está em construção um pavilhão subterrâneo para acolher exclusivamente a sua obra.

Fonte: WWW.
bibliotecadigital.fgv.br

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Intervenção Sexto Sentido

Foi proposto aos alunos o desenvolvimento de uma intervenção nos corredores do prédio 2 da Unipac Bom Despacho, tendo como tema os sentidos humanos. O nosso grupo ficou com o Sexto Sentido.

“O sexto sentido é, na linguagem comum, o equivalente a intuição, premonição, precognição ou pressentimento embora, na essência, cada um destes termos signifiquem fenômenos "psi" distintos. Funcionalmente, o sexto sentido não age como a visão ou a audição. Ele está mais próximo da premonição que se parece mais com uma sensação do que com um sentido. É a sensação de que algo vai acontecer ou pode acontecer. Relaciona-se também com possibilidades.
Para compreendermos o sexto sentido temos de nos lembrar que o cérebro é multifuncional, multifocal e processa informação recorrendo a diferentes fontes a maioria das quais com origem em níveis não conscientes. O sexto sentido é também menos cognitivo e mais emocional e instintivo. É um produto da evolução e é tão antigo como a espécie humana e parece existir em outros mamíferos. Hoje em dia é estudado em laboratórios de várias universidades famosas.”
Entrevista fornecida por Nelson Lima à jornalista Ana Catarina Pereira da revista FOCUS (Portugal)

Nossa proposta foi a de montar no hall da escada do corredor 7 um painel com fotos de construções não planejadas e do cotidiano que levem as pessoas a imaginarem os resultados futuros. O que poderia ser percebido e pressentido através daquelas imagens. Como isto pode interferir e ser sentido por cada um de nós?
Paralelamente também desenvolvemos uma maquete do prédio da faculdade e uma maquete somente do local da intervenção.

Para ilustrar, postamos algumas fotos.


Primeiros croquis

Maquete da Intervenção
A proposta é montar um painel com fotos em formato A4

Montagem da maquete do prédio 2



Maquete do prédio 2 quase finalizada